Trabalho da disciplina de Patologia Geral Humana.
Curso de Enfermagem da Faculdade da Serra Gaucha
Professora: Daniela Copetti Santos
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
DPOC: O que é?...
A doença pulmonar obstrutiva
crônica é uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a
respiração. A maioria das pessoas com esta doença apresentam tanto as
características da bronquite crônica quanto as do enfisema pulmonar. Nestes
casos, chamamos a doença de DPOC. Quando usamos o termo DPOC de forma genérica,
estamos nos referindo a todas as doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais
comuns: bronquite crônica, enfisema pulmonar, asma brônquica e bronquiectasias.
No entanto, na maioria das vezes, ao falarmos em DPOC propriamente dito, nos
referimos à bronquite crônica e ao enfisema pulmonar.
A bronquite crônica está
presente quando uma pessoa tem tosse produtiva (com catarro) na maioria dos
dias, por pelo menos três meses ao ano, em dois anos consecutivos. Mas outras
causas para tosse crônica, como infecções respiratórias e tumores, tem que ser
excluídas para que o diagnóstico de bronquite crônica seja firmado.
O enfisema pulmonar está
presente quando muitos alvéolos nos pulmões estão destruídos e os restantes
ficam com o seu funcionamento alterado. Os pulmões são compostos por
incontáveis alvéolos, que são diminutos sacos de ar, onde entra o oxigênio e
sai o gás carbônico.
Na DPOC há uma obstrução ao
fluxo de ar, que ocorre, na maioria dos casos, devido ao tabagismo de longa
data. Esta limitação no fluxo de ar não é completamente reversível e,
geralmente, vai progredindo com o passar dos anos.
Como se desenvolve o DPOC?...
O DPOC se desenvolve após vários
anos de exposição ao cigarro e ou poeira, levando à danos em todas as vias
aéreas, incluindo os pulmões, podendo ser irreversíveis. O cigarro contem
substancias irritantes, que inflamam as vias aéreas e destroem o sistema de
proteção pulmonar.
Os sintomas são: tosse com
catarro amarelo, chiado, respiração curta e falta de ar. O quadro piora com os
afazeres do cotidiano, subir escadas, tomar banho, vestir-se e até pentear o
cabelo. AO continuo uso do cigarro haverá fraqueza do coração, e inchaço nas
mãos e pés.
Quais os sintomas do DPOC?...
A doença geralmente começa a se
manifestar após os 40 anos de idade e após um longo histórico de fumo. O
primeiro sintoma perceptível costuma ser tosse matinal com expectoração. Porém,
um sinal que costuma passar despercebido pelo paciente e seus familiares é o
sedentarismo progressivo. Devido ao cansaço e a falta de ar que os esforços
começam a produzir, o paciente vai progressivamente limitando suas atividades
diárias, até o ponto em que, depois de alguns anos, a doença está tão avançada
que mesmo em repouso sente-se cansado e com falta de ar. Como o DPOC acomete
pessoas mais velhas, o cansaço e a falta de ar aos esforços são normalmente
atribuídos ao envelhecimento e ao cigarro, não despertando muita atenção
inicialmente.
Conforme a doença progride, a
tosse e a expectoração começam a ficar cada vez mais frequentes. A falta de ar
tornar-se limitante. A produção de muco e a destruição dos tecidos pulmonares
favorecem o aparecimento de infecções, como pneumonia. O broncoespasmo (chiado
no peito) começa a ocorrer com frequência.
Dependendo do tipo de DPOC
predominante (bronquite crônica ou enfisema), o paciente pode apresentar duas
aparências típicas:
- O enfisematoso é magro, com a caixa torácica aumentada, chamada de tórax em barril. Seus pulmões aprisionam o ar de forma excessiva, atrapalhando as trocas gasosas. O doente tem dificuldade para pôr o ar para fora, respirando como se estivesse sempre assoprando.
- O bronquítico crônico costuma ser mais obeso, cianótico (tom arroxeado da pele por falta de oxigenação adequada), com tosse frequente e grande produção de catarro.
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